Invés de ficar sozinha naquele apartamento, foi para a fazenda de
seus pais. Fazia um bom tempo que ela não sentia o cheirinho de fazenda que
tanto gostava, apesar de que as lembranças de Thiago eram grandes lá.
Henrique no dia
28, foi até o apartamento dela, mas foi avisado de que, ela não estava lá.
- Ela foi pra
fazenda dos pais. – Disse o porteiro.
Ele foi até lá.
- Tem alguém
chegando! – Sua mãe disse ao ver o carro.
Valentina saiu na
varanda e logo reconheceu o carro. Ela esperou ele descer, e ir chegar até a
escada que entra para a varanda.
- O que faz aqui.
– Valentina.
- Precisamos
conversar. – Henrique,
- Não precisamos.
Da última vez, não foi nada agradável. – Valentina dando as coisas, quando ela
foi para fechar a primeira porta, ele a segurou.
- Por favor me
escuta. Eu errei e feio. – Henrique.
Valentina o
encarou. Passou por ele. E ele a seguiu. Foram andando, ela na frente e ele
atrás. Até que a certo ponto, estavam frente à um lago, onde havia um banco
embaixo de uma árvore.
- Eu errei. Peço
desculpas. – Henrique estava sentando ao lado dela, ambos olhavam para o lago
que estava ainda mais belo, com o sol refletindo nele.
- Era só isso? –
Valentina.
- Não! Preciso do
seu perdão. Não sei onde estava com a cabeça, quando ofendi você. É que estava
nervoso, com uns problemas e... – Henrique não terminou de falar.
- E descontou em
mim. Sabe Henrique... – Valentina agora olhava nos olhos dele. – Eu não guardo
mágoa de ninguém, Meus pais me ensinaram que guardar raiva de alguém não é bom,
nem para a saúde, para o coração e para a alma.
Henrique suspirou
fundo: - Posso ter a consciência limpa agora?
- Pode. –
Valentina.
Henrique sorriu,
sem graça.. : - Mas ter você não né?
Valentina sorriu.
Achou a pergunta engraçada.
- Não precisa
ficar com esse sorriso forçado. Já disse, já passou... Mas a segunda coisa que
você quer... Melhor não. Quero ficar sozinha por um tempo, por as coisas no
lugar.
- Tá certo. Mas
ao menos tê-la como amiga posso? – Henrique.
- Pode. Estarei
sempre aqui, pra ti ajudar. – Valentina que pegou na mão de Henrique.
A certeza que
Henrique tinha agora, que o “fim” era certeiro. Ele tentou conquista-la de
todas as formas...
Henrique era sim,
um rapaz, um amor que todas gostariam de ter, mas uma coisa é certa, quando é
pra ser, será... Se o seu caminho está traçado pelo destino e por Deus com
aquele pessoa, passe o tempo que for, os seus caminhos se cruzaram...
Este não era o
caso de Valentina e Henrique.
Valentina insistiu
para ele ficar para o almoço, mas a vergonha de Henrique e a tristeza, por
perde-la era grande... Ele queria ficar sozinho.
- Eu agradeço,
mas tenho que ir. – Henrique entrou no carro e partiu.
Valentina ficou
vendo-o ir embora. Não arrependia de ter conhecido ele. Ele ficaria em um lugar
especial no coração.
No carro,
Henrique ouvia uma seleção de músicas... quando tocou aquela, sentiu uma dor no
coração.
Vou dizer
Que nessas frases
tem um pouco de nós dois
Que não deixamos o
agora pra depois
Quando te vejo eu
me sinto tão completo
Por onde eu vou
“Porque meu
Deus... porque não posso tê-la pra mim? “ – Pensava Henrique, mas ele desejava
toda a felicidade do mundo para ela.
Enquanto almoçava...
- É três dias
para o réveillon né minha filha? – Sua mãe disse.
Valentina parou e
pensou... “ Três dias para ver Lucas novamente”
Tá lindo, to amando demais, posta mais ♥
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