- O que você tá fazendo aqui? O que faz no meu churrasco de
formatura. – Paloma parecia que via um fantasma.
- Eu estou de
volta definitivamente! – Bruno.
- Só faltava
essa! – Paloma passando as mãos no cabelo.
- Ei Valentina,
como está? Linda como sempre ! – Bruno dando um abraço em Valentina.
Valentina por sua
vez, ficou sem ação, e retribuiu o abraço desajeitadamente.
- Olá! –
Valentina sorrindo, sem graça.
- E você não vai
me dar um abraço? – Bruno.
- Você tá de
brincadeira né? – Paloma saindo, mas Bruno a puxou pelo braço.
- Porque? Eu fiz
um mal à você? – Bruno.
- Você ainda
pergunta idiota! – Paloma empurrou Bruno, ele caiu na água da piscina, e ela
saiu, em direção à suas coisas, pegando-as rapidamente.
Os amigos que
estavam na companhia de Bruno, riu do amigo.
- O que eu fiz
pra ela Valentina? – Bruno gritando.
- Talvez seja o
fato de você voltar do nada. – Valentina que saiu correndo atrás da amiga.
Paloma tentava
abrir o carro, mas estava tão nervosa, que não conseguia.
- Calma! Calma
Paloma! – Valentina.
- Você viu? É ele
Valentina, é ele! – Paloma começou a chorar.
- Você nunca
esqueceu ele Paloma! – Valentina acabava de ter certeza do que sentia, quanto
aos sentimentos de Paloma à Bruno.
- Vamos embora
por favor! – Paloma entrando no carro que foi aberto por Valentina.
Paloma arrancou o
carro, cantando pneus.
- Calma Paloma.
Diminuiu a velocidade por favor. – Valentina ficou com medo.
Aquele grito de
Valentina, fez com que Paloma tomasse a consciência e parasse de acelerar.
- Ele não devia
ter voltado! – Paloma olhando para estrada.
Naquele domingo a
noite, Valentina se despediu de todos, voltava para Espanha. Não queria deixar
a amiga naquele estado, mas era preciso.
- Fica bem tá? –
Valentina se despedindo.
- Não se
preocupe! – Paloma abatida.
Como não se
preocupar? Valentina preocupava-se demais, até mesmo com novo trabalho dela...
Paloma era sua amiga, irmã, confidente. Ela era parte de sua vida, não
suportava ver a sua “lora” triste.
Segunda-feira...
Paloma estava
ainda abatida. Pegou voo logo cedo, precisava estar em Sorocaba às 09horas.
Estava contente, pois iniciaria uma nova fase. Ao ver seu ídolo, ali, se
levantando e sorrindo para si, os problemas, todos foram esquecidos. Seu sonho
se realizava.
- Minha lora
favorita! – Lucas abraçando-a.
Aquele abraço,
lhe transmitia tanto carinho, que se tornava forte com ele.
- Ei! – Paloma
não conseguia disfarçar.
- O que minha
gostosa lora tem? – Lucas.
Além da volta de
Bruno, o jeito que Lucas também a chamava, de “lora”, lembrava Valentina e a
saudade lhe batia forte no coração.
- Ele voltou! O
Bruno voltou Lucas! – Paloma.
- Sério? – Lucas
arregalando os olhos.
- Sério! – Paloma
se assentando ao lado de Lucas, colocou
a bolsa no seu colo, e encostou a cabeça no amigo e ficaram ali
conversando, até que os documentos do contrato terminassem de ser impressos.
- Buuuuuuuuu! –
Leandro assustando os dois.
Lucas assustou
pouco, mas Paloma se assustou demais e não viu quem era.
- Ahhhh! Idiota! –
Ela gritou, estava nervosa, triste... emoções a flor da pele.
Leandro ficou
olhando para ela, sem graça.
Quando Paloma o
encarou, viu o que havia feito: falou mal do irmão do seu ídolo.
- Leandro! Poxa!
Me desculpa! É que... – Paloma totalmente sem graça.
- Ah! Liga pra
esse mané não Paah! O que você faz aqui “meu fi” – Lucas abraçando o irmão.
- Ah! Vim ver
você poxa. Vim com o tio! – Leandro. – e a nervosinha aí quem é?
Paloma olhou sarcasticamente
para ele. Ela jamais fora nervosinha com alguém sem conhecer, e se odiava por
ter sido, justamente com ele.
- A lora nervosinha
é minha nova assistente e minha amiga Paloma! – Lucas olhando para ela e depois
para o irmão sorrindo.
- Hum! – Leandro sorrindo.
- Gata demais né?
– Lucas falando baixinho e dando um tapa na cabeça do irmão.
Paloma tentava
ouvi-los, mas falava tão baixinho... Estava encantada com o sorriso do Leandro.
“Mais bonito pessoalmente” – Pensava Paloma.
Era a primeira
vez que Paloma e Leandro se encontravam pessoalmente.
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