Alana ao retornar para a sua casa, não encontrou a sua mãe. A qual já havia saído para o trabalho.
Ao deitar no sofá, dentre alguns segundos levantou, estava inquieta, precisa falar com alguém...
- Vem aqui pra casa por favor?! - Alana.
- O que foi? Aconteceu algo? - André.
- Nada de grave. - Alana tranquilizando-o.
Dentre 10 minutos, André chegou.
- O que foi? - André.
- Senta, que a bomba é forte!
André se assentou, com a expressão facial, um pouco sombria. Alana sabia assustar ele.
Minutos depois.
- Você o que? - André se levantou, não acreditava no absurdo que ouvira. - Alana, você tem noção do que você fez? - André sério.
- Eu sei, mas não fiz por querer. - Alana.
- Alana, mesmo assim. Você me conta rindo? Era pra você estar chorando, você vê seu ídolo sem roupa, sem nada e você rir? Ele no minimo deve tá pensando que você é uma louca, desnaturada. - André se direcionou à porta. - Pra mim chega! Tchau! - André foi embora.
Alana estava totalmente sem graça, séria sentada no sofá.
André enquanto caminhava para a sua casa, ficou pensando no que havia dito à ela. Ele sentia ciúmes até do perfume dela.
Lucas, enquanto estava no avião, com Willi, ao seu lado, estava pensativo, até que ...
- Ou, tu não aparecer peladão na minha frente mais não né? Pelados só em Gramados! - Willibaldo rindo.
O amigo e parceiro de banda, sabia fazer-lo sorrir.
- Não se preocupe. - Lucas que voltou à olhar pela janelinha, enquanto um filme se passava em sua cabeça.
Naquela tarde, daquele mesmo dia, Alana, foi até uma pracinha, à alguns quarteirões da sua casa. Sentada, olhando a luz refletir nas águas da lagoa, só sabia lembrar do ocorrido e de como o Lucas Lucco era tão Lucas como as pessoas. Ou seja, ele se aproximava das pessoas, não como artista, mas como Lucas, uma pessoa amiga e humilde.
Em seu carro, passando por lá, ele a avistou, parou e foi até ela. Apesar de que estavam a muito tempo sem conversar, saberia que ela não negaria... E naquele dia, ele precisava de alguém para isso.
- Pensando na vida? - Aquela voz, e aquela pessoa se assentando ao seu lado, lhe assustou, fazendo Alana dar um pulo no banco.
- Ai que susto menino! - Alana colocando a mão no peito.
- Me desculpa! - João Miguel sorrindo.
Alana vendo-o sorrir, esqueceu como era lindo seu sorriso.
- O que faz aqui? - Alana.
- Estava passando e vi você aqui. Vim dizer um "oi" e ... - João Miguel estava com a voz entalada.
- Você está não está bem! E lhe conheço! Brigou com a Bianca? - Alana.
- Vim de lá agora, pegar algumas coisas que estavam com ela. Nós terminamos. - João Miguel.
- Mas já? - Alana soltou sem querer. - Me desculpe! - Alana colocando a mão na boca, arrependida pelo que disse.
- A minha mãe não foi muito com a cara dela, e ela percebeu. Ela ficou chateada mas estávamos bem. Mas ontem, foi a gota d'água, minha mãe foi atrás dela e conversou... Conversou não, brigaram. - João Miguel.
- Como assim? Porque? - Alana surpresa.
- Minha mãe sempre reclamava que eu dava uns presentes caro que a Bianca pedia, disse que ela não é mulher pra mim, e que não inspira confiança. - João Miguel.
- Mas não é sua mãe que namora com ela, é você! Você que tem que tomar as atitudes e mostrar pra ela que você gosta dela. - Alana.
- Pra ser sincero, venho notado algumas coisas que me fazem crer que ela tem outro. Minha mãe foi só um pretexto pra ela terminar comigo. - João Miguel.
- Sério? - Alana olhando para ele.
- Sério. E fico me perguntando, porque não podemos gostar de quem gosta da gente? Será que sempre vai ser assim? - João Miguel olhou no fundo dos olhos dela, que brilhavam por olhar para ele e pelo reflexo do sol.
Continua :)
ResponderExcluirCadeeee ç.ç
ResponderExcluir