- Surpresa? Também não esperava que
fosse você a dona.– Ele subia os degraus que davam acesso a varanda.
- Como chegou até aqui? – Valentina.
- Eu tenho uma casa do outro lado.
Meu pneu furou e vir pedir ajuda. Preciso ir pra capital. Mas acho que foi
melhor assim. – Henrique.
- Ah! Não sabia que você possuía casa
aqui! – Valentina – Senhor Milton, o senhor pode ir para seus aposentos,
obrigado.
- Tudo bem querida! – Milton.
- Obrigado senhor Milton. –
Henrique.
Eles por um instante ficaram
observando o senhor, sumir na escuridão.
- Bom, como eu estava dizendo. Na verdade
não é minha, é do meu pai, vim visita-lo. Mas o pneu me deixou na mão. Vem cá,
não combinamos que iriamos encontrar na capital? Você está fugindo de mim
mocinha? – Henrique.
“Vishh e agora?” – Valentina
pensando.
- É que vim para acertar com os
funcionários. Eu ia voltar amanhã! – Valentina tentando arrumar uma desculpa.
- Ah! Que ótimo. Em um momento,
pensei que... deixa pra lá. Será que você me abrigaria está noite? Se não,
posso dormir lá no carro mesmo! – Henrique.
- Sem problemas. Tenho dois quartos
aqui. E capaz, você que me abrigou tão bem em sua casa.Entre. – Valentina fazendo
sinal para ele.
Sentaram-se na sala, enquanto ele
fazia um lanche, conversavam.
- É aqui! – Senhor do táxi.
- Você espera um minuto. – Lucas.
- Claro! Será que você poderia me
dar um autografo pra minha filha, ela é sua fã. – Taxista.
- Sim! Claro! – Lucas pegando o
bloco das mãos do taxista.
- Aqui! Mas me espere tá? – Lucas.
- Vai lá. – Taxista.
Lucas pegou o presente que estava ao
seu lado e saltou do carro. Percebeu que tinha luzes acessas, aproximou-se de
mansinho.
Ao ver pela sua janela, seus olhos
se entristeceram. Ela estava lá sorrindo com ele.
Seu coração se despedaçou... Mas
deixou o presente na escada.
- Mas já? – taxista vendo ele entrar
pela porta de trás.
- É! Vamos? – Lucas quase sem voz.
Seu telefone
começou a tocar, nas primeiras chamadas, Lucas não atendeu. Na quarta ...
- Espero que não esteja atrapalhando
nada! – Paloma.
- Não se preocupe Paloma, não há
nada mesmo! – Lucas.
- Ela te expulsou Lucco? O que
houve? – Paloma.
- Dentro de uma hora, chego aí. –
Lucas desligando o telefone.
- Desligou o telefone na minha cara!
– Paloma sem entender.
Uma hora depois, Paloma já estava
quase dormindo na sala, quando bateram a campainha.
- Quem é? – Paloma meio sonolenta.
- Sou eu... – Lucas
A voz dele era irreconhecível.
Paloma imediatamente abriu a porta.
- O que aconteceu? – Paloma vendo
aquele rosto triste.
- Ela não estava sozinha! – Lucas.
- Como não? – Paloma surpresa.
- O dono da boate lá do Rio, estava
lá. – Lucas.
- O que? Mas jamais a Valentina o
levaria pra lá. Ela não mentiria pra mim. – Paloma.
- Não sei, mas quer saber eu
desisto. – Lucas.
- Cara! Tem alguma coisa errada nisso,
não tem lógica! – Paloma não acreditava na hipótese de que Valentina mentiria
para ela.
- Não sei, sabe... eu pensei que
poderia dar certo. Mas ... – Lucas encostando sua cabeça no sofá branco do apartamento
de Valentina.
Paloma ficou sem reação.
Lucas passou a noite no apartamento
de Valentina. Dormiu ali mesmo no sofá. Quando o sol já estava clareando a
sala. Ele acordou.
- Paloma! – Lucas chamando-a .
- Oi! Vem cá, aproveita e veja como
é meu quarto por sua causa. – Paloma já estava de pé, organizando a cama.
Lucas seguiu a voz dela. Ao passar pela porta.
Ficou admirado, com tantas fotos dele em um mural e principalmente a foto deles
três: Paloma, Valentina e Lucas.
- Jamais me esquecerei desse dia! – Lucas
apontando para a foto e lembrando da primeira vez que a viu...
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